Depois dos servidores da saúde, agora foi a vez dos agentes de trânsito de Campina Grande, cobrarem da Prefeitura Municipal melhores condições de trabalho. Cansados de cobrar da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos de Campina Grande (STTP) melhores condições de trabalho e o cumprimento do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), os agentes de trânsito da autarquia vão cruzaram os braços. A paralisação de 24 horas foi uma advertência a PMCG.
Os servidores organizaram faixas e cartazes com as pautas para realizar o protesto em frente à sede do órgão. De acordo com o presidente da Associação dos Agentes de Trânsito de Campina Grande (Agetrans), Javã Normando, a STTP não está cumprindo as progressões por capacitação dos agentes, problema que se estende há mais de um ano, mesmo com o reconhecimento da assessoria jurídica da autarquia de sua legalidade.
O presidente do sindicato também reclama que os veí- culos utilizados pelos servidores são antigos e costumam quebrar com facilidade, destacando ainda o desejo dos agentes de realizar cursos que implicam reajuste de salário, o que também não foi autorizado.
“Resolvemos ealizar essa paralisação de advertência e nesse intervalo apenas os supervisores vão circular. Sabemos que vão ocorrer alguns transtornos para a população, mas foi a forma que encontramos de tentar resolver os problemas”, argumentou.
O superintendente da STTP, José Marques Filho, disse que a autarquia já está se organizando para substituir os veículos antigos e melhorar as condições de trabalho dos agentes. Já em relação ao PCCR, José Marques disse que ainda está analisando a questão, alegando que a prefeitura passou por um corte recente de gastos, incluindo o salário do prefeito.
"Não quero tirar a legitimidade das demandas, mas pedimos a compreensão deles porque o cenário econômico não está favorável para ninguém. Há um corte de gastos geral, e em Campina Grande não é diferente", salientou o superintendente.
Redação