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Sequência do filme ‘Código Da Vinci’ traz mais polêmica e ação

Três anos depois do lançamento do filme “O código Da Vinci”, chega aos cinemas nesta sexta-feira (15) a adaptação de “Anjos e demônios”, baseado em outro best-seller de Dan Brown publicado antes.

 

Na nova produção, Tom Hanks volta a encarnar o simbologista Robert Langdon, que centraliza a trama, e a direção mais uma vez fica nas mãos de Ron Howard. Só que desta vez o cineasta aposta mais pesado na ação e na polêmica para atrair o público e se redimir da sonolência causada pelo primeiro filme da série em leitores e não leitores de Dan Brown.

 

Outra novidade é a nova companheira de aventura de Hanks: sai Audrey Tautou, entra a atriz israelense Ayelet Zurer, pouco conhecida da plateia, que vive a cientista Vitória. O elenco também traz Ewan McGregor, que tenta convencer no papel de camerlengo, um cardeal que administra a Igreja entre a morte de um papa e a eleição de um sucessor.

 

Ambientado quase totalmente em Roma e no Vaticano, “Anjos e demônios” traz cenas de ação de tirar o fôlego, que exploram os labirintos de ruelas e monumentos espalhados por essa bela cidade.

Na trama, a batalha entre ciência e fé assume contornos ainda mais evidentes e, consequentemente, polêmicos. O longa foi condenado pelo Vaticano, que chegou a aconselhar que os fiéis façam um boicote. Mas o que teria incomodado tanto a Santa Sé?

 

Trama

O filme começa com a morte do papa em Roma, ao mesmo tempo em que, em um laboratório na Suíça, cientistas conseguem criar a antimatéria, depois de décadas de tentativa.

 

Em seguida, Langdon recebe um pedido de ajuda do Vaticano, que está preocupado com o surgimento de conspirações dentro da Igreja e com a ameaça de uma organização secreta, os Iluminati, que planeja assassinar os principais candidatos ao posto do pontífice. Assim, o simbologista se une à cientista para tentar decifrar pistas e salvar a vida dos cardeais ameaçados, correndo contra o relógio.

 

Entretanto, como já é esperado nas histórias de Dan Brown, o protagonista segue em linha reta só até um certo ponto, já que novas descobertas podem leva-lo a rever seus conhecimentos iniciais.

 

Num movimento similar, neste filme, o diretor também parece rever sua experiência anterior, arriscando uma adaptação menos fiel ao livro e mais comprometida em entreter o espectador do que em ressaltar os supostos saques de gênio do autor. O resultado é uma produção mais divertida e ágil do que a primeira e não tão ofensiva ao Catolicismo quanto pode parecer.
 

 

 

G1

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