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Painel Funesc debate produção de histórias em quadrinhos no interior da Paraíba

A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) realiza nesta terça-feira (21), a partir das 19h, mais uma edição do ‘Painel Funesc’, cujo tema em debate será “Quadrinhos do Sertão: produção de HQs no interior da Paraíba”, mediado pela desenhista Paloma Diniz e com transmissão ao vivo via YouTube (youtube.com/funescpbgov). Os debatedores convidados são o quadrinista Aurélio Filho e o produtor cultural e cineasta Diassis Pires.

Aurélio Filho é natural de Campina Grande (PB) e desenha desde os 17 anos. Seus trabalhos mais relevantes são as ilustrações para os livros “Seca no Brasil” e “Patos de todos os tempos”, além de quatro edições de “Nanquim Arretado”, quadrinhos de sua autoria. Teve participação na edição especial “AQC 100 vezes”, da Associação dos Quadrinistas e Caricaturistas de São Paulo; Colaborou com a revista de terror “Calafrios” e com a Superintendência de Transportes e Trânsito da Paraíba (Sttrans), mostrando problemas relacionados ao trânsito através de HQs.

Firmou, ainda, parceria com o Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Campus de Sousa, para a realização do quadrinho “Úrsula, vindas inviabilizadas”. Por fim, criou, com Alex Souto e Roberto Nascimento, o coletivo “SERTÃO HQ”, que promove o evento de mesmo nome, no intuito de fomentar os quadrinhos e a cultura.

Francisco de Assis Pires (Diassis) é natural de Coremas (PB), militante cultural desde muito cedo, cineasta e produtor cultural. No audiovisual, estreou em 2003, produzindo o curta trash “Morto”, que foi resultado de uma oficina cinematográfica realizada com o irmão e amigos. A partir daí, passou a participar de várias oficinas de cinema, a exemplo da “Viação Paraíba”.

Em 2011, após ter seu primeiro projeto cinematográfico premiado pelo “Programa + Cultura Microprojetos Culturais”, do Ministério da Cultura, lançou seu primeiro trabalho, o média-metragem “A Caixa D’água do Sertão”, um documentário que trata de uma das mais importantes obras da engenharia brasileira, o Açude Estevam Marinho. Em 2012, lançou o curta “Lampião e o Cimento”, documentário sobre um remanescente de quilombo, que teve sua vida alterada em decorrência de seu trabalho nas obras contra a seca, na década de 1950.

A mediadora Paloma Diniz nasceu em Patos (PB), é desenhista e quadrinista. Formada em Licenciatura em Artes Visuais e aluna de desenho clássico com base em Belas Artes, pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), ela trabalha com ilustração artística no mercado editorial e com HQs em todas as etapas de produção, atuando no mercado nacional e internacional. Paloma é sócia de Mike Deodato Jr, com quem, desde 2017, tem uma parceria de auxílio artístico em atividades mercadológicas de artes e quadrinhos. Em agosto deste ano, Paloma iniciou uma parceria com a “Hyperion Comics”, sendo representante desta em João Pessoa. Sob a presidência de Henrique Magalhães, ela dirige a associação cultural “Marca de Fantasia”, que, em parceria com a FUNESC, desenvolve e auxilia atividades com HQs.

‘Painel Funesc’ estreou no dia 14 de julho de 2020 e, desde então, já foram realizados diversos encontros virtuais semanalmente. A proposta do projeto é levar ao público discussões sobre diferentes linguagens artísticas, além de assuntos relacionados à produção cultural e à cena paraibana. Os encontros ocorrem sempre às terças-feiras.

PB Agora

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