Titular Marcos Arakaki rege a OSPB em uma das noites mais especiais do projeto ‘Quintas Musicais’, que ainda terá solo do violinista Rucker Bezerra; Entrada para o espetáculo é gratuita
Nascido dez anos após a morte de Schubert, Max Bruch (1838 – 1920) foi contemporâneo de um séquito de notáveis compositores – como Mendelssohn, Schumann, Brahms e Wagner, entre outros -, que se desenvolveram junto à formação da época romântica da música clássica. Filho de um inspetor de polícia e de uma soprano, Bruch foi um celebrado compositor e maestro judeu de origem alemã.
Sua obra mais popular, “Concerto nº 1 em sol menor – Op. 26”, será um dos pontos altos do projeto ‘Quintas Musicais’ desta quinta-feira (1º), promovido pelo Governo do Estado através da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc). Com regência do maestro Marcos Arakaki e solo do violinista Rucker Bezerra, a Orquestra Sinfônica da Paraíba executa logo mais, a partir das 20h30, no Cine Bangüê do Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa, a peça de Bruch, mais obras de Mozart e Beethoven. A entrada é gratuita.
O “Concerto n.º 1 em sol menor para violino e o orquestra – op. 26” tomou oito anos de trabalho de Max Bruch e é uma de suas peças mais conhecidas. Estreou em 1868 e se tornou a obra mais tocada do compositor, que escreveu, ainda, três sinfonias, quatro óperas e uma infinidade de obras corais. A princípio, Bruch relutou em chamar sua obra de “concerto”, pelo caráter introdutório do movimento inicial. Mas foi justamente com esse trecho que a obra ganhou popularidade, graças as riquezas melódicas e alternâncias entre solista e orquestra.
O violinista Rucker Bezerra será o solista convidado desta noite, exatamente para fazer valer a riqueza melódica da peça do compositor judeu. Bacharel em Violino pela UFPB e Mestre em Artes e Doutorando em performance de violino pela Unicamp (SP), sob orientação do Dr. Esdras Rodrigues Silva, o músico pessoense já foi admitido no Conservatório Arrigo Boito de Parma (Itália), com nota máxima, estudou nos Estados Unidos sob a batuta de de Andrzej Grabiec e Erick Friedman, venceu concursos e hoje é professor de violino da UFRN, professor visitante da UEPA, 1º violino do Quinteto Uirapuru e spalla da Orquestra Sinfônica da Paraíba.
A “Sinfonia nº 6 em fá maior, op. 68 – Pastoral” é apontada, dentre todas as sinfonias do mestre Beethoven (1770 – 1827), a mais difícil de interpretar. A “Pastoral” é uma sinfonia heterodoxa, inovadora, mas, não obstante seus atributos técnicos, uma das mais belas, profundas e autênticas do compositor erudito alemão.
Pode-se considerar “Idomeneo”, cuja abertura será outro ponto alto desta noite, como o primeiro grande sucesso, em ópera, de Mozart (1756 – 1791). Estreou em 1781, quando o compositor tinha apenas 25 anos. É esta obra que marca a separação – na curta carreira de Wolfgang Amadeus Mozart – entre óperas que antes havia composto e que hoje em dia são pouco representadas, e as que estão presentes em todas as temporadas líricas.
Assessoria de Imprensa da Funesc