O estudante Gabriel Vaz, que era estagiário de engenharia civil do grupo Cantareira, foi desligado da empresa após posts no Facebook que foram considerados pela empresa como sexistas e extremistas. E, no fim da noite de terça-feira (8), ele revelou em sua página no Facebook que recebeu uma oferta de estágio “novo e melhor” da empresa Alezzia, que já foi acusada de usar propagandas machistas que objetificam às mulheres.
Em sua página do Facebook, a empresa Alezzia se manifestou sobre o caso de Vaz como “A treta do estágiário” e afirmou que o jovem estava em um momento de criatividade e resolveu “lançar a polêmica dele”. “Nós aqui, tirando a palavra ‘aborteira’, achamos que foi dentro dos limites da zoeira normais. A punição dele para nós foi desproporcional, até porque não havia nenhum tipo de referência a empresa. Era claramente uma opinião particular”, escreveram em nota.
“Inclusive a empresa [grupo Cantareira] postou aquela frase : “Lugar de mulher é onde ela quiser”. Tanto concordamos que deixamos a Alezzia onde ela quer. Veja como ela está ótima nessa foto. Bem ao natural na natureza…”.
Polêmica da Alezzia
No fim do ano passado, a marca de móveis de aço inox causou revolta com alguns usuários do Facebook quando começou a publicar imagens de mulheres com maiô ou biquíni anunciando seus produtos, em um contexto difícil de entender. Após as publicações, os seguidores da página passaram a criticar veementemente a postura da empresa e condenaram a objetificação da mulher. Mas a marca não se importou com a repercussão negativa e começou a responder os seguidores com ironia.
Redação com UOL