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’Ela tem profundidade, grande humor, uma raiva saudável‘, diz Depp

Em conversa com a Reuters antes da pré-estreia, na próxima semana, da comédia romântica cheia de ação “O Turista”, em que ele contracena com Angelina Jolie, Depp sorri quando é perguntado como está seu francês.

“Bem? Não sei. Ainda tenho dificuldade com as conjugações, essa coisa do feminino e do masculino”, disse ele, falando em francês com um leve sotaque americano. “Isso me deixa maluco.”

Depp conheceu Paradis em 1998, e hoje o casal divide seu tempo entre Hollywood Hills e uma fazenda no sul da França, além de casas em Paris, Manhattan e Bahamas.

Você está tendo problemas com suas conjugações francesas? Saiba que não é o único. Johnny Depp, o francófilo número 1 de Hollywood, está na mesma situação.

O ator de 47 anos pode enxergar a França como seu lar espiritual e ter como companheira a atriz e cantora parisiense Vanessa Paradis, mas, como já sentiram tantas pessoas antes dele, as sutilezas do idioma francês o estão deixando um pouco frustrado.

Afastando-se de seus costumeiros personagens excêntricos, o astro da franquia “Piratas do Caribe” representa em “O Turista” um professor de matemática que se envolve em uma teia de mentiras tecida pela personagem glamourosa de Jolie.

Para Depp, a França proporciona à sua vida uma dose de simplicidade que, em Hollywood, seria impossível devido a seu status de superastro.

“A França é tudo”, disse ele, fumando um cigarro. “Ela me proporcionou uma vida seminormal. Há algo de magnético aqui – não sei o que é.”

Ambientado em Paris e Veneza, “O Turista” reúne Johnny Depp e Angelina Jolie na telona pela primeira vez. Os dois não se conheciam pessoalmente antes do filme.

Jolie, 35 anos, admite que trabalhar com Depp a incentivou a esforçar-se um pouco mais como atriz. Para ilustrar o que dizia, ela explicou que, quando estavam fazendo “O Turista”, os atores falaram sobre a personagem Malévola, da versão cinematográfica de “A Bela Adormecida”.

“Tendo conhecido Johnny e assistido a seu trabalho, tive a sensação de que eu deveria tentar me divertir ao máximo”, disse Jolie.

Indagado sobre o tipo de papel que seria apropriado para Jolie, Johnny Depp não se furtou a responder. Lady Macbeth, a femme fatale absoluta de Shakespeare, foi uma de suas sugestões.

E, ainda inspirado pelos franceses, ele refletiu que a decadência e o erotismo do poeta francês Charles Baudelaire não estariam fora do alcance de Jolie.

“Ela tem profundidade, grande humor, uma raiva saudável – poderia levar ‘Flores do Mal’ à tela”, afirmou Depp.
 

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