Quando Carminha (Adriana Esteves) começou a aprontar poucas e boas em “Avenida Brasil”, outra vilã começava seu aquecimento. Lívia (Claudia Raia) comandará em “Salve Jorge”, um esquema internacional de tráfico humano e entra em campo, a partir da próxima segunda, para aterrorizar o público no horário nobre.
— Sai Carminha, entra Lívia. Adriana é uma bela de uma atriz, vai entrar para a história com esse papel. A novela do João Emanuel (Carneiro) é um sucessão. Eu faço uma vilã diferente, com outro tipo de maldade. É um tema muito pesado, chorei demais nos workshops, mas essa realidade existe. É triste para mim ser a responsável por isso, mas funcionará como alerta — diz Cláudia.
A pressão de substituir um estrondoso sucesso de audiência não intimida a atriz.
— Pegar o horário com boa audiência é uma maravilha. É melhor que pegar uma audiência que não vai bem.
Assim como Carminha, Lívia também veste branco, off-white, nude, e tem uma reputação ilibada.
— Ela é a cabeça da máfia, fria, dissimulada, um demônio. Ao mesmo tempo riquíssima, linda, impecável — descreve.
Para atuar como vilã pela primeira vez numa novela de Gloria Perez, Claudia encara uma verdadeira maratona.
— Gravo de segunda a quarta no Rio e, de quinta a domingo, fico em São Paulo, com meu musical “Cabaret”. Esse esquema vai até fevereiro. Mas, antes de aceitar, sentei com meus filhos (Enzo, de 16 anos, e Sophia, de 9) para ver se eles me liberavam. Os dois me deram apoio. Viram que era uma personagem que eu não podia perder.
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