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Biliu de Campina e Luisinho Calixto entram para o registro de Mestre das Artes da Paraíba

Côco, sanfona, pandeiro e forró. Duas “lendas” da música regional, entraran para o registro de Mestre das Artes da Paraíba.
Um decreto legislativo publicado nesta sexta-feira (23) no Diário Oficial do Estado (DOE) Inclui no Registro de Mestre das Artes –Canhoto da Paraíba –(Rema), os nomes dos músicos e compositores paraibanos, Luisinho Calixto e Biliu de Campina. Os dois músicos são expressões vidas da música regional e seguem o legado de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.

A Lei nº 7.694 de dezembro de 2004, também conhecida como “Lei Canhoto da Paraíba”, visa proteger e valorizar os conhecimentos, fazeres e expressões das culturas tradicionais do nosso Estado. Através do Registro no Livro de Mestre das Artes (REMA), pessoas que contribuam há mais de 20 anos com atividades culturais na Paraíba, nas áreas de dança, brincadeiras, músicas, folguedos, artes visuais e outras atividades que por tradição oral receberam e repassam para as novas gerações, recebem o título de “Mestres e Mestras” ao terem suas artes reconhecidas.

O decreto legislativo foi votado nesta quinta-feira (22). O mestre da cultura popular é uma pessoa que faz a cultura popular da Paraíba seja na dança, brincadeiras, música, folguedos, artes visuais e outras atividades que por tradição oral receberam e repassam para as novas gerações. Há muitos mestras e mestres que nem se auto reconhecem responsáveis por um conhecimento e por isso precisam ser protegidos e favorecidos.

Severino Xavier de Souza, cantor e compositor que representa o forró no estado da Paraíba. Considerado um dos patrimônios culturais da cidade paraibana de Campina Grande, Biliu trocou a advocacia pela música em 1978, quando iniciou a carreira artística. Suas obras reverenciam os ritmos característicos de sua região, como coco, xaxado, baião e xote.

Biliu, que veio de uma família de músicos, teve sua primeira composição gravada em 1984: “A Grande Herança”, por Messias Holanda. De lá pra cá, o forrozeiro vem consolidando sua carreira inspirado por Jackson do Pandeiro e Rosil Cavalcante, artistas que influenciaram seu trabalho reconhecido regionalmente.

Luizinho Calixto é tocador de fole de Oito baixos, sanfoneiro, compositor, cantor, desenhista, artista plástico, professor e inventor do manual de como tocar sanfona de oito baixos; um método criado por ele, quando no meio de uma aula teve a ideia de copiar o teclado do instrumento abrindo numa cor e fechando noutra, fazendo uso de uma caneta preta e uma vermelha. Segundo o próprio Luizinho: “um sistema infalível”, porque até então ninguém tinha feito nada do tipo que pudesse ajudar na aprendizagem deste instrumento tão difícil de tocar.

Luizinho Calixto, nasceu na cidade de Campina Grande na Paraíba no ano de 1956. Vem de uma família de instrumentistas da sanfona de 8 baixos. Tudo começou com Seu Dideus, o pai de quatro sanfoneiros, o primeiro deles é Zé Calixto, depois Bastinho Calixto, João Calixto, e o caçula Luizinho Calixto, que começou a tocar sanfona de 8 baixos com 10 anos de idade.

SL
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