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Após 10 anos, Rock in Rio volta com promessa de 84 horas de shows

O empresário e publicitário Roberto Medina apresentou oficialmente na tarde desta segunda-feira (16), no Palácio da Cidade, em Botafogo, Zona Sul do Rio, o projeto referente à quarta edição do Rock in Rio no Brasil. Com data marcada para os dias 23, 24, 25 e 30 de setembro e 1º e 2 de
outubro de 2011, o evento terá seis dias de duração, com 14 horas de atrações por dia. Segundo os organizadores, são esperadas 108 arações e cerca de 720 mil espectadores.

 

O evento volta à cidade depois de 10 anos e vai marcar a inauguração do futuro Parque dos Atletas, na Barra da Tijuca, próximo à Cidade do Rock, local em que foram realizadas duas das três edições nacionais do festival (em 1985 e 2001). Serão 150 mil metros quadrados, que vão abrigar o Palco Mundo, a Tenda Eletrônica e o Palco Sunset, novidade que vai reunir artistas brasileiros em shows improvisados com direito a convidados.

 

“Será um palco diferente, onde serão realizadas jam sessions entre os músicos. É uma atração consagrada em Portugal e na Espanha. Serão encontros únicos entre bandas brasileiras e artistas de outros países, além, é claro, dos próprios brasileiros. Eles vão combinar tudo horas antes, meio de suspresa. Acho que o público vai se surpreender”, disse Medina em entrevista coletiva.

Rock Street e grama artificial
Medina também adiantou que, como em outras edições, vai dividir o festival em dias temáticos, com destaque para a música pop. “Em uma entrevista na TV, respondi que gostaria de trazer as cantoras Shakira e Lady Gaga. Mas já andei lendo nas redes sociais da internet que o pessoal do rock ficou bravo. Então, vou dar outros nomes aqui para acalmá-los: gostaria de ter também Iron Maiden, Radiohead e Guns ‘N Roses. Assim eu posso dormir sossegado”, brincou Medina, que planeja promover o Rock in Rio na cidade de dois em dois anos.

Brincadeiras à parte — e apesar da presença de músicos como Roberto Frejat, Sandra de Sá, Pitty, Rogério Flausino (Jota Quest), Di Ferrero (NXZero) e Tico Santa Cruz (Detonautas), entre outros, à coletiva — o publicitário não quis confirmar nenhuma atração.

“É provável que todos artistas que vieram até aqui nos prestigiar hoje estejam novamente conosco no ano que vem. Com relação aos músicos internacionais, já iniciamos conversas, mas ainda não posso adiantar nenhum nome. Além disso, encomendamos uma pesquisa para saber das pessoas o que elas querem assistir, que ficará pronta na semana que vem. E, na internet, vamos abrir uma votação daqui a uns dois meses, coisa que já havia feito em Portugal e na Espanha”, destacou.

Estruturalmente, a versão 2011 da Cidade do Rock será um pouco diferente das anteriores. O público vai poder contar com o Espaço Fashion, dedicado aos desfiles de moda; com a Rock Street, uma rua com lojas, restaurantes e bares, além de pequenos e intimistas shows de jazz; a Área VIP, espaço climatizado com buffet e telões e capacidade para receber doi mil convidados por dia; e brinquedos, como o Kaboom, a Roda-Gigante e a Tirolesa, que vai permitir um voo sobre a plateia bem em frente ao Palco Mundo — área que será toda revestida com grama artificial, para maior conforto de quem for assitir aos shows.

 

“Desta vez teremos menos gente, pois o espaço é menor. Serão cerca de 120 mil pessoas por dia, e não mais as 250 mil de antes. Isso pode provocar o esgotamento dos ingressos num período mais curto”, destacou o publicitário.

Orçado em R$ 40 milhões, o Parque Olímpico Cidade do Rock, como foi batizado, foi todo custeado pela Prefeitura e deve levar cerca de 8 meses para ficar pronto.

“Esta já era uma obrigação da cidade com as Olimpíadas de 2016. Era uma encomenda que nos comprometemos a entregar para os jogos ainda em Copenhagen, quando apresentamos o projeto. Acho que a cidade ganha com isso, porque hoje o Rio de Janeiro não tem um espaço apropriado para eventos de qualidade”, explicou o prefeito Eduardo Paes, que também justificou a escolha dos meses de setembro e outubro para a realização do festival.

“É um período do ano em que faltam eventos no Rio, faltam atrações para os turistas. A cidade fica um pouco devagar. Porque este é um evento que movimenta economicamente vários setores. No verão, época em que as outras edições foram realizadas, o Rio já acontece”, afirmou Paes.

O Rock in Rio foi realizado pela primeira vez em 1985. Originalmente organizado no Rio de Janeiro, o festival tornou-se uma atração internacional em 2004, quando foi levado para Lisboa, Portugal. Ao longo da sua história, o Rock in Rio teve nove edições: três no Rio de Janeiro (1985, 1991, 2001), quatro em Portugal e duas na Espanha.

 

G1

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