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Um Brasil de ladeira a baixo: a não ser no regime de exceção, nunca se viu o País numa situação tão crítica

Nos meus quase 63 anos de vida – a serem completados em setembro – não tenho lembrança de haver testemunhado um Brasil pior do que este em que vivemos agora. Pior em tudo e, o que é mais grave ainda: sem perspectiva de nada, a não ser de estarmos perdendo décadas de crescimento e desenvolvimento em geral. Um País andando de costas…

Perdão, houve um momento pior que este: o do período da ditadura militar, que colocou o Brasil numa longa noite de 21 nos de trevas. Mas aí estamos falando de um regime de exceção, em que o Brasil era tocado à base de botinadas e baionetas, e o Estado adotava uma política de governo criminosa matando e torturando os seus adversários.

Desde o golpe que tirou do poder a presidenta Dilma que o Brasil saiu dos trilhos e não se reencontrou mais. Havíamos conquistado, nos 15 ou 20 anos anteriores, uma posição de destaque no cenário nacional, sobretudo no protagonismo da América Latina. Hoje, somos um país ridicularizado pelo mundo todo…

Somos um país governado por um aventureiro que, sem preparo nenhum e surfando numa onda de descrédito geral da classe política, chegou à Presidência da República para dirigir um Brasil de dimensões continentais, de graves e complexos problemas, sem saber nem por onde começar. Um presidente que, no primeiro trimestre de gestão já se declarou um total despreparado para o cargo quando afirmou: "Desculpem as caneladas, não nasci para ser presidente, nasci para ser militar, mas no momento estou nessa condição de presidente e junto com vocês nós podemos mudar o destino do Brasil", disse.

O Brasil de hoje não avança em nada. A economia vai de mal a pior; o desemprego assume proporções cada vez maiores; a máquina pública está estagnada. Perdemos importantes espaços nas relações internacionais; graças ao despreparo dos seus governantes, o Brasil deixa ir pelo ralo fatias importantes da balança comercial. Jair Bolsonaro com sua santa ignorância por onde andeanda expõeos brasileiros ao ridículo.

Mas, o que se esperar de um projeto de governo que tem como guru um tal de Olavo de Carvalho, astrólogo metido a filósofo, que saiu do anonimato para ganhar projeção graças ao novo cenário em que a ignorância predomina?!

O atual governo ainda não disse pra que veio. Não tendo o que mostrar de ação concreta e digna de registro, vive a olhar pelo retrovisor: tenta o tempo todo justificar a sua nulidade de gestão acusando os antecessores disso e daquilo. Ora, mas na campanha prometeram um Brasil paraíso. Tudo bem que ainda está cedo para tais resultados, mas também está tarde demais para quem ainda não fez absolutamente nada.

Turismo

Os setores encarregados pela divulgação do nosso turismo, seja do Estado ou do Município, precisam oferecer informações precisas aos turistas. Hoje vi no Instagram uma foto de turistas enganados na Ponta do Cabo Branco se gabando de estarem “no ponto mais oriental das Américas”. Não, não é. O extremo oriental ficalá embaixo, na Ponta do Seixas.

Não sei se ainda está lá, mas até pouco tempo, havia uma enorme placa colocada pelos órgãos oficiais, bem ao lado do farol com a seguinte indicação: “Você está no ponto mais oriental das Américas.” Má fé, ou ignorância?!

Quanto pior…

Na minha cidade, Serraria, o grupo que faz oposição ao governo orquestra uma campanha sistemática contra a gestão do diretor do Hospital Ovídio Duarte, Antônio Eduardo. O jogo é pesado e, para eles, pouco importa o bem-estar do povo: se for para ter pretexto de acusar o opositor, até o fechamento do hospital valeria à pena… O povo que se lasque.

Sou testemunha ocular de um quadro lastimável em que se encontrava aquele hospital antes da gestão de Ricardo Coutinho, com dívidas estratosféricas, sujeira, ratos, baratas, veículos há mais de dois anos espalhados pelas oficinas do brejo etc e tal.

Hoje o Hospital Ovídio Duarte serve a vários municípios, apesar de não ter contrapartida nenhuma das respectivas prefeituras.

Quem vai?!

Quem serão as lideranças no campo dos derrotados nas eleições passadas com cacife para disputar as duas maiores prefeituras da Paraíba: a de João Pessoa e a de Campina Grande.

Estou falando de gente com cacife, não aventureiro que não tem mais nada a perder porque já perdeu tudo…

 

Wellington Farias


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