Salvador, Praia da Barra, quinta-feira de Carnaval, por volta das 16h. O vendedor de lembranças da cidade de Amsterdã Elon Weiler, 28 anos, descansava embaixo de uma barraca com duas amigas que conhecera na véspera em um esquema de aluguel de apartamentos para grandes grupos. O holandês veio ao Brasil pela primeira vez e não pensa em nada mais que aproveitar as festas até o limite de suas forças.
Suas companheiras de descanso eram a professora de educação física mineira Vivian Porto, 26 anos, e a estudante de Direito Juliana Souza, 25 anos, de Santos. A dedicação do trio era à própria recuperação física após uma festa de pré-Carnaval. “Meu plano é ficar na praia mais uma hora, dormir um pouco depois e me manter em grupo com outros amigos com o dinheiro na cueca para evitar assaltos”, disse o estrangeiro.
O custo do aluguel em conjunto foi R$ 500 para cada um. Doze outros turistas ficam no apartamento de seis quartos, descrito pelo estrangeiro como “enorme”. Vivian está pela primeira vez no Carnaval de Salvador. Juliana, por sua vez, aproveita sua décima festa. Ambas aprovam o arranjo do aluguel em conjunto, conhecido através de uma amiga. “Simples, prático e seguro”, disse.
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