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Opinião: Joga pedra no Geni!

Aquele que se encontrar sem culpa, atire a primeira pedra. Não defendo em nada a atitude desumana tomada pelo DJ Ivis, em espancar sua mulher, Pamella Holanda. Ele deve sofrer o rigor da lei e pagar pelo seu insensato e bruto gesto. Pamella e tantas outras têm o privilégio de viver na era moderna da tecnologia, onde um pequeno aparelho chamado celular, nos presta um alto e eficiente serviço. No entanto, o que me espanta são os fariseus de plantão. Fariseu é aquele que diz: não faça o mal e ele mesmo o pratica, põe o fardo nas costas do outro quando ele mesmo deveria levá-lo.

Pedras e mais pedras certeiras são jogadas sem misericórdia na cabeça do “Ivis”. Se esses mesmos celulares pudessem, por si só, gravar as arbitrariedades que sucedem com muitas mulheres indefesas, as celas de prisões não suportariam tantos infratores. Muitos outros antes do Ivis já foram pegos em vídeos fazendo esse tipo de arbitrariedade e até assassinando as suas próprias parceiras.

Em alguns casos, o silêncio da sociedade foi a resposta: para que não me torne tão injusto, um ensaio de revolta de cinco minutos, foi o que aconteceu. O Ivis, teve por desgraça cair de cheio na rede das vozes roucas das ruas. “Não à violência” irei sempre gritar, quer seja praticada contra a mulher, criança, idoso e a todo ser humano de um modo geral, inclusive ao mundo animal e vegetal.

O que me irrita é ver a hipocrisia de muitos. Se você dentro das quatro paredes faz o mesmo que fez o DJ Ivis, por favor, não se pronuncie, nem se ponha como um cafajeste acusando até a morte o Ivis, quando práticas o mesmo e até pior. Até governador de estado se levanta neste momento para ser juiz nessa causa, quando nós sabemos que ele está buscando dividendos políticos.

Isso é triste, é uma desgraça. Você, cara pálida, que está por trás da cortina fazendo o mesmo, tome vergonha na cara e pare agora com qualquer ato de violência contra a mulher que quanto a força física comparada ao homem, é frágil. Tente domesticar-se para que tenhamos uma sociedade mais humana e justa. Quanto ao DJ Ivis, que tome esse triste momento como exemplo para sua vida e tente sair desse calabouço que ele mesmo construiu, que no futuro, o Ivis venha a ser um homem que possa dar exemplo a sociedade e a sua família. Ele pediu perdão, eu o perdoo. Creio na segunda chance, até porque, a vida um dia também me concedeu.


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