Representantes das forças de segurança estadual e federal concedem entrevista coletiva, iniciada pouco antes das 11h deste sábado (5), sobre a Operação Onerat. Até o horário, dois homens haviam sido mortos e pelo menos 18 foram presos, além de dois menores apreendidos.
A ação busca combater o roubo de cargas e o tráfico de drogas, com cerca de 5 mil homens, com o objetivo de cumprir 55 mandados: 40 de prisão e 15 de busca apreensão.
De acordo com o secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, 15 mandados da operação Onerat foram cumpridos, três pessoas foram presas em flagrante, dois adolescentes apreendidos e duas pessoas morreram em confrontos com as forças integradas de segurança.
Foram apreendidas três pistolas, duas granadas, quatro rádios, 16 carros e uma motocicleta e entorpecentes.
“Mesmo com toda a dificuldade que o estado está enfrentando, as polícias dedicaram todos os seus esforços e encontraram diversos responsáveis pelo crime de roubo de cargas”, destacou o secretário de Segurança Pública, Roberto Sá.
Questionado sobre um possível vazamento da operação, já que menos da metade dos mandados de prisão haviam sido cumpridos até o início da coletiva, Sá disse que não há indícios de que as informações tenham chegado aos criminosos.
Sá também comentou a ausência de fuzis entre as apreensões: “Fuzis existem. Mas hoje o criminoso age de forma diferente. Não existem mais paióis. Eles guardam suas armas consigo”.
A polícia voltou a pedir ajuda da população para denúncias que levem à prisão dos criminosos.
“A população ordeira pode auxiliar as forças de segurança apresentando informações, inclusive de forma sigilosa. É uma forma de ajudar o combate ao crime naquela localidade”, destacou o delegado Paulo Guimarães, da Polícia Civil.
G1