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O bode expiatório do PT

Mais uma vez, o Comitê de Política Monetária do Banco Central teve de subir a taxa Selic para conter o aumento da inflação. Todos os diretores, inclusive aqueles indicados pelo governo Lula, votaram a favor. O Copom já prevê um cenário de mais aumento da taxa básica.

O problema fiscal do Estado brasileiro é grave e já contabiliza R$ 9 trilhões de dívida bruta. Para piorar, o governo Lula é gastador e tem aumentado o endividamento público.

Para o Estado se financiar, o governo precisa tomar mais empréstimos com juros altos. Os juros são altos por conta do risco fiscal. Boa parte da riqueza do país (PIB) se destina a pagar juros de dívida do Estado. Resultados: moeda desvalorizada, inflação alta. O país patina na irresponsabilidade fiscal.

Quem era o culpado? Roberto Campos Neto, que por três anos seguidos recebeu o prêmio de melhor presidente de bancos centrais da América Latina e Caribe. Mesmo não tendo nenhum controle sobre os gastos do governo, Campos Neto, indicado por Bolsonaro, foi o perfeito bode expiatório.

Agora virá Gabriel Galípolo, indicado por Lula. Se Galípolo quiser baixar os juros na caneta, a inflação dispara. Se continuar com juros alto, o endividamento público piora e a economia fica mais travada. De quem será a culpa?

A falta de responsabilidade fiscal do governo prejudica os mais pobres. A conta do populismo fiscal – que visa apenas reeleição e popularidade – sobra para quem não tem como se defender da irresponsabilidade do governo.


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