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Legalização da vaquejada na pauta

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 50/2016), que permite a realização das vaquejadas e dos rodeios, deve entrar na pauta de votações do Plenário do Senado, nesta terça-feira (14), em primeiro turno. Se aprovada, a PEC reverterá decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de outubro de 2016, contra as vaquejadas em todo o pais.

 

Para o deputado estadual Artur Filho, que é defensor da manutenção desta tradição cultural secular, a aprovação da PEC garantira não apenas a continuidade desta festa popular, mas, sobretudo os milhares de empregos diretos e indiretos que são gerados pela atividade.

Estima-se que, no Brasil, as vaquejadas respondam por 120 mil empregos diretos e mais 600 mil indiretos e movimenta, por ano, mais de R$ 500 milhões. “O equilíbrio da economia do Nordeste passa também pela manutenção desta festividade, que passa de pai para filho, de geração em geração e que evoluiu muito nos últimos anos, principalmente, no tocante a proteção dos animais”, destaca Artur.

O parlamentar lembra que a vaquejada de hoje é bem diferente da de anos atrás. “Ela é um esporte, que incorporou mudanças ao longo do tempo, justamente, para proteger os animais de maus tratos. Agora, se usa o protetor de cauda, por isso o boi não perde mais a cauda, há rabo artificial, cavalo não é mais cortado, etc. Essas e outras mudanças foram incorporadas à tradição para proteger os animais, portanto, o argumento de existe maus-tratos, que motivou a decisão do STF, não se sustenta, pois está dissociado da realidade das pistas”, finaliza Artur Filho.




Com informações da Agência Senado

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