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Empresa da PB é alvo de operação da PF que apura irregularidades em obras da transposição

A Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão, nesta quinta-feira (19), em João Pessoa, em uma operação que apura irregularidades em obras da transposição do Rio São Francisco. Na capital paraibana, o mandado foi cumprido na empresa de pesquisas de mercado Alfa Consultoria LTDA, localizada em um empresarial.

A operação, que se embasou em delação premiada do doleiro João Lyra, cumpre mais de 50 mandados de busca e apreensão autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso. A PF investiga o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo do presidente Jair Bolsnaro no Senado. Os mandados de busca e apreensão também têm como alvo o filho do senador, o deputado Fernando Bezerra Filho (DEM-PE).

A investigação apura as irregularidades no período em que Bezerra foi ministro da Integração, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Buscas por documentos e arquivos digitais foram feitas no gabinete do senador, na Câmara dos Deputados e também em Pernambuco e na Paraíba.

Por meio de nota, o advogado de Bezerra Coelho, André Callegari, afirmou que as medidas se referem a “fatos pretéritos” e que a justificativa seria a “a atuação política e combativa do senador”.

“Causa estranheza à defesa do senador Fernando Bezerra Coelho que medidas cautelares sejam decretadas em razão de fatos pretéritos que não guardam qualquer razão de contemporaneidade com o objeto da investigação. A única justificativa do pedido seria em razão da atuação política e combativa do senador contra determinados interesses dos órgãos de persecução penal”, diz a defesa.

Na nota referente a Bezerra Filho, o advogado André Callegari afirmou que “causa estranheza” a decretação de medidas cautelares de “fatos pretéritos sem contemporaneidade”. Para ele, as medidas são “desnecessárias”.

“A defesa ainda não teve acesso ao pedido e à decisão do ministro que autorizou as medidas, mas pode afirmar que as medidas são desnecessárias e extemporâneas”, diz a nota.

Redação com G1

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