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TSE investiga se hackers invadiram sistema da Justiça Eleitoral

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai investigar se hackers tiveram acesso ao sistema interno da Justiça Eleitoral. Os invasores alegam ter o código-fonte do sistema Gedai-UE, que grava o sistema operacional e a lista de eleitores na urna eletrônica; no entanto, eles não teriam quebrado o sigilo do voto.

Em comunicado ao Jota.info, o tribunal diz que recebeu um e-mail perguntando sobre um suposto vazamento e que “a Presidência do TSE está tomando todas as medidas possíveis”.

O e-mail veio de Felipe Payão, do Tecmundo, que recebeu os dados do vazamento em outubro. Os arquivos foram enviados ao TSE para confirmar se eram autênticos.

A Presidência e a área técnica do TSE fizeram reunião na terça-feira (6) para tratar do assunto. O tribunal deve instaurar um processo administrativo para apurar se houve mesmo o vazamento, e se algum funcionário foi responsável por isso.

Acesso ao Gedai-UE requer termo de sigilo

O Gedai-UE (Gerenciador de Dados, Aplicativos e Interface com a Urna Eletrônica) é um programa para Windows que gera cartões de memória com três itens: o sistema operacional Uenux (Urna Eletrônica com Linux), a lista de candidatos e a lista de eleitores. Esses cartões são inseridos na urna eletrônica para atualizá-la antes de cada eleição.

O código do Gedai-UE não é totalmente secreto. Alguns órgãos — como Ministério Público, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e partidos políticos — podem obtê-lo caso assinem um termo de sigilo. Hackers alegam, no entanto, que tiveram acesso não-autorizado a esse sistema.

O invasor diz ao Tecmundo que conseguiu usar a intranet do TSE por vários meses, e obteve “milhares de códigos-fontes, documentos sigilosos e até mesmo credenciais”. Isso incluiria o login de Sérgio Banhos, ministro substituto do TSE; e do secretário de tecnologia Giuseppe Janino, criador do coletor eletrônico de voto.

Técnicos e ex-ministros do TSE dizem ao Jota.info que essa invasão “não representa nenhum risco à inviolabilidade da urna eletrônica”. O tribunal ainda não responde, no entanto, qual código foi vazado e se isso ocorreu durante as eleições.

PB Agora

 


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